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2024: o ano do marketing de influência no sector infantil

Em 2024, o marketing de influência será mais essencial do que nunca para as marcas do sector infantil; uma estratégia que vai além do simples marketing, criando comunidades, construindo relações e proporcionando uma plataforma para a partilha de histórias e experiências.

Eis o que diz o estudo O impacto do marketing de influência no sector infantil em 2023 realizado pela Kolsquare. No sector em que trabalhamos (marcas dirigidas a crianças, famílias e adolescentes), esta prática está a adaptar-se rapidamente a novas plataformas e tendências, com o Instagram a liderar em termos de envolvimento e o Tik Tok como um espaço-chave para o marketing de conteúdos.

É claro que as mães influenciadoras continuarão a desempenhar um papel decisivo. A sua abordagem, baseada na partilha da sua vida familiar, oferece uma dimensão mais profunda e pessoal do que a publicidade tradicional, uma vez que criam uma comunidade com os seus seguidores utilizando valores como a empatia, o apoio e, em muitos casos, a diversidade. Assim, as marcas de bebés e crianças que iniciem acções com momfluencers, procurando mensagens mais personalizadas e centradas na experiência do utilizador, poderão ter um aumento significativo da notoriedade da marca e da fidelização dos clientes.

O ano de 2023 também marcou uma importante transição digital e social no sector infantil. Embora o conteúdo mais vendido seja aquele que inclui crianças, há uma tendência para evitar a superexposição, sublinhando a necessidade de um marketing de influenciadores mais consciente e respeitoso.

Ao mesmo tempo, assistimos a uma crescente sensibilização para a sustentabilidade e a ética neste sector. O aumento de marcas amigas da sustentabilidade e de perfis de “momfluencer” centrados no ambiente, na saúde mental e na natureza reflecte uma mudança para práticas mais responsáveis.

Seguindo esta dinâmica, as marcas do sector infantil já não se limitam a vender produtos ou serviços. Procuram posicionar-se estrategicamente em segmentos de mercado específicos, respondendo às diferentes necessidades das famílias e das crianças. A inovação desempenha um papel fundamental neste processo, permitindo-lhes oferecer produtos e serviços adaptados às novas expectativas dos consumidores, muitas vezes em colaboração com criadores de conteúdos, que actuam como porta-vozes autênticos e credíveis.

No entanto, também há práticas que podem ser consideradas pouco éticas e, para isso, tal como o marketing de influência, a legislação também está a avançar– neste caso, para proteger os utilizadores das redes sociais.

Em 2022, foi lançada a Lei Europeia dos Serviços Digitais, que inclui uma série de direitos para os utilizadores e estabelece diferentes obrigações para as empresas tecnológicas em função da sua dimensão e natureza, como a moderação de conteúdos ou a transparência dos algoritmos, bem como sanções caso não cumpram as disposições desta lei.

Além disso, em Espanha, entrará em vigor em 2024 a chamada “Lei dos Influenciadores”, que visa estabelecer um quadro jurídico que equipara o conteúdo publicitário dos criadores de conteúdos ao que é permitido na televisão. Os influenciadores com mais de 2 milhões de seguidores ou um volume de negócios igual ou superior a 500 000 euros terão de distinguir claramente o que é publicidade do que não é e enfrentarão restrições rigorosas quanto ao tipo de produtos que podem promover.

O aspeto mais importante para o nosso sector é a proteção dos menores. Os conteúdos comerciais não podem incitar os menores a comprar produtos, aproveitando-se da sua inexperiência ou credulidade e, além disso, é proibida a publicidade que promova o culto do corpo ou a rejeição da autoimagem, como os anúncios de produtos de emagrecimento ou de tratamentos de beleza.

Em conclusão, o estudo insta as marcas do sector infantil a desenvolverem estratégias inovadoras de marketing de influência adaptadas a um cenário em mudança. Isto significa, entre outras coisas, escolher pessoas cujos valores e estilo de vida estejam alinhados com o seu público-alvo.

No futuro, o importante não será apenas conseguir vendas, mas combinar visibilidade, envolvimento e relevância paracriar laços duradouros com o público, e para que o consumo seja cada vez mais responsável e alinhado com os valores de uma nova geração de famílias e crianças.

E tu, vais optar por uma estratégia com influenciadores para chegar às mães e aos pais? Deixa-nos saber a tua opinião e os teus comentários!

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